domingo, 13 de setembro de 2009

PERSEGUIÇÃO AO SETOR FLORESTAL NÃO IMPEDE DESMATAMENTO.


Nove dos dez municípios apontados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como os maiores desmatados da Amazônia no mês de julho/2009 estão no Pará. Mais: todos eles eram pólos madeireiros antes da perseguição do governo que culminou no fechamento da maioria das empresas.
Novo Progresso, por exemplo, chegou a ter mais de 50 indústrias madeireiras funcionando em 2004. Hoje, não chegam a 5, mas o desmatamento continua avançando. Somente em julho, foram 133,7 km², colocando o município como primeiro da lista.
Altamira, que vem em segundo com 116,47 km², teve todas as serrarias fechadas. Mesmo assim, o desmatamento continuou, provando que a relação setor florestal-desmatamento não é tão próxima assim como apontavam os ambientalistas.
Em julho, o Inpe detectou desmatamento de 836 km² da floresta amazônica. Deste total, 577 km² foram registrados no Pará. Rondônia, estado criticado pelo alto volume de liberação de planos de manejo para o setor florestal, apresentou apenas 35 km². Veja abaixo a lista dos maiores desmatadores no Pará, segundo o Inpe:
Novo Progresso - 133,7 km²Altamira - 116,47 km²São Félix do Xingu (PA) - 53,2 km²Itaituba (PA) - 44,7 km²Dom Eliseu (PA) - 29,1 km²Pacajá (PA) - 27,9 km²Cumaru do Norte (PA) - 24,9 km²Apuí (AM) - 21,6 km²Paragominas (PA) - 15,3 km²Novo Repartimento (PA) 14,8

Nenhum comentário:

Postar um comentário