Nove dos dez municípios apontados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como os maiores desmatados da Amazônia no mês de julho/2009 estão no Pará. Mais: todos eles eram pólos madeireiros antes da perseguição do governo que culminou no fechamento da maioria das empresas.
Novo Progresso, por exemplo, chegou a ter mais de 50 indústrias madeireiras funcionando em 2004. Hoje, não chegam a 5, mas o desmatamento continua avançando. Somente em julho, foram 133,7 km², colocando o município como primeiro da lista.
Altamira, que vem em segundo com 116,47 km², teve todas as serrarias fechadas. Mesmo assim, o desmatamento continuou, provando que a relação setor florestal-desmatamento não é tão próxima assim como apontavam os ambientalistas.
Em julho, o Inpe detectou desmatamento de 836 km² da floresta amazônica. Deste total, 577 km² foram registrados no Pará. Rondônia, estado criticado pelo alto volume de liberação de planos de manejo para o setor florestal, apresentou apenas 35 km². Veja abaixo a lista dos maiores desmatadores no Pará, segundo o Inpe:
Novo Progresso - 133,7 km²Altamira - 116,47 km²São Félix do Xingu (PA) - 53,2 km²Itaituba (PA) - 44,7 km²Dom Eliseu (PA) - 29,1 km²Pacajá (PA) - 27,9 km²Cumaru do Norte (PA) - 24,9 km²Apuí (AM) - 21,6 km²Paragominas (PA) - 15,3 km²Novo Repartimento (PA) 14,8
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