sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sindsaúde e Sintepp bloqueiam a Transamazônica

Com as declarações do prefeito Valmir Climaco de que não aceita nenhuma proposta relacionada a reajuste salarial para os Servidores Municipais e que não descarta a necessidade de um corte grotesco na folha, os servidores da educação e saúde do município de Itaituba resolveram radicalizar e, por volta das 14 horas deste dia 28, bloquearam o tráfego no Km 06 da Rodovia Transamazônica no sentido Jacareacanga.
Com a ação dos grevistas, foi prejudicado o acesso a várias comunidades rurais, ao lixão municipal, a empresa Itaicimpasa e até mesmo ao único frigorífico da cidade o Frivata. O bloqueio é aberto somente para pedestres, por um período de cinco minutos a cada duas horas.
O objetivo do movimento é obrigar o prefeito a atender a pauta de reivindicações dos servidores, que só tomaram essa decisão depois que esgotou todas as formas de negociação possíveis, onde Valmir prometia várias coisas, mas não as cumpria, deixando insatisfeitos os servidores que resolveram acampar na rodovia e prometem só sair quando tudo se resolver com a pauta de reivindicações seja respeitada.
Os líderes do movimento afirmam que as tentativas de dialogar com o governo foram frustradas. Assim, a greve continua por culpa do governo municipal que nada fez para atender as reivindicações, preocupando-se única e exclusivamente com as estratégias de desarticulação dos trabalhadores e descaracterização da luta, demonstrando total despreparo para administrar o serviço público.
A greve continua porque os trabalhadores da educação e da saúde não se curvam diante da ditadura e truculência do prefeito que usa de subterfúgios para tentar coagir a categoria, usando inclusive argumentos falsos na tentativa de manipular a justiça e a opinião pública. Os sindicalistas acusam que a situação se agrava ainda mais pela omissão dos vereadores cujo compromisso é com o gestor municipal e não com a população.
Atendendo a prefeitura, o Juiz julgou a primeira Greve abusiva, sem ouvir a categoria, aplicando uma multa de 10 mil reais por dia. Por isso, o Sintepp, o maior e o mais importante instrumento de luta dos trabalhadores da educação, e o Sindsaùde da saúde, jamais se curvaram ou se curvarão diante da incompetência e crueldade da atual administração municipal. Nossa luta tem história e nossa história não é construída por atos abruptos, infundados e danosos como tenta a nós imputar a procuradoria do município nas argumentações utilizadas que solicitou a ilegalidade da greve.
A categoria mais uma vez deu sinal de extrema maturidade e confiança ao decidir pela Luta e vigilância total pela aprovação do PCCR Unificado. Que todos sejamos vitoriosos! Afirmaram as lideranças do Sintepp e Sindsaúde.

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