sábado, 5 de dezembro de 2009

IRONIA!

Duciomar Costa foi cassado, a sentença é em 1ª Grau e cabe recursos, mas ele terá que se afastar do cargo até conseguir uma liminar que o coloque de volta ao lugar no qual ele jamais deveria ter entrado.Ironia que seja cassado pelo TRE, e por utilização de poder econômico em campanha eleitoral

ongs recebe verbas para combater desmatamento na amazônia

Na contramão dos projetos gigantes que costumam ser preparados para a Amazônia, o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) aposta na conversa com prefeituras e pequenos sindicatos para frear o desmatamento no sudoeste do Pará. A ONG acaba de ser selecionada pelo Fundo Amazônia para receber R$ 10 milhões e ajudar onze municípios dessa região.
O trabalho do Imazon será feito em três anos, abrangendo
uma área de 66 mil quilômetros quadrados – o equivalente a três vezes o estado de
Sergipe. A ideia é auxiliar os municípios a identificar seus pontos de desmatamento
e legalizar suas terras, já demarcando as áreas que devem ser preservadas.

Vista aerea da zona rural de Paragominas (PA). Lá, o Imazon já conseguiu juntar governos e produtores rurais para desestimular o desmatamento. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)
Dos onze municípios selecionados, seis estão na lista oficial de cidades que mais desmatam a Amazônia. As outras cinco têm uma área de devastação que corresponde a mais da metade de seus territórios. “Queremos ajudar na capacitação dos municípios para que eles saiam dessa lista”, afirma a pesquisadora Brenda Brito, do Imazon.
O piloto do projeto já pode ser visto em Paragominas (PA). Lá, a ONG conseguiu juntar prefeitura, governo do estado, comerciantes e sindicatos – entre eles o de produtores rurais – em um pacto para zerar o desmatamento. Com isso, atividades ilegais de exploração da floresta passaram a ser desestimuladas por várias organizações locais.
Os municípios beneficiados serão Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Breu Branco, Dom Eliseu, Goianésia, Itupiranga, Jacundá, Paragominas, Rondon do Pará, Tailândia e Ulianópolis. “Logo que enviamos a proposta [para o Fundo Amazônia] consultamos os municípios, e já temos carta de anuência das prefeituras”, informa

pagot garante asfaltamento de rodovia Transamazônica

O diretor geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, garantiu que até março do próximo ano o governo terá licitado todo o asfaltamento da Rodovia Transamazônica (BR-230). A informação foi dada durante o 1º Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Sócio-Ambiental da Transamazônica e Xingu, realizado em Altamira nos dias 27 e 28.
Pagot percorreu um trecho da Transamazônica entre as cidades de Altamira e Brasil Novo e depois participou de uma mesa sobre o assunto, com a presença de mais de 300 lideranças dos 11 municípios da área de influência da Hidrelétrica de Belo Monte. As lideranças cobraram a liberação de recursos para a retomada das obras de pavimentação da rodovia, que haviam sido iniciadas há dois anos, mas foram paralisadas.
O diretor do Dnit declarou que diversos problemas impediram o prosseguimento da obra, entre eles problemas ambientais e de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Mas os recursos estão garantidos, existe o recurso, que está liberado e não contigenciado", disse Pagot, fazendo questão de repetir a informação para o público presente. O diretor disse que no próximo ano voltará a região, mas para vistorias

aquecimento global:começa a ser revelada a farsa montada pela ONU


Aquecimento Global: começa a ser revelada a farsa montada pela ONU
A farsa mundial montada pela Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global antropogênico começa a ser desmontada.Uma verdadeira bomba explidiu na imprensa americana esta semana, revelando que o O Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima da ONU (IPCC), usou dados maqueados para justificar o aquecimento global.
O IPCC é usado como base em grandes discussões mundiais sobre o assunto e, inclusive, recebeu o Nobel da paz em 2007 dividindo o prêmio com Al Gore. Mas o IPCC está sob suspeita. As informações usadas pela Organização das Nações Unidas para traçar um panorama do clima no mundo não seriam confiáveis. E-mails de um dos principais centros de estudos, que fornecem dados para a ONU, mostram que pode ter havido manipulação nas pesquisas.
Milhares de mensagens e documentos eletrônicos foram roubados da unidade de pesquisa climática de uma Universidade da Inglaterra - a East Anglia - e divulgados na internet. Eles mostrariam que um grupo importante de pesquisadores teria omitido dados para justificar o aquecimento global.
Phil Jones, um cientista respeitado da Universidade de East Anglia, e que já recebeu mais de US$ 10 milhões para desenvolver pesquisas, escreveu: "eu acabei de concluir um "truque" de adicionar às temperaturas reais de cada série dos últimos 20 anos para esconder o declínio". As palavras "truque" e "esconder o declínio" chamaram a atenção.
Para alguns pesquisadores, Phil Jones, estaria manipulando dados sobre o clima nas décadas passadas para esconder informação: a de que - em comparação com os dias de hoje houve uma redução na temperatura mundial e não um aquecimento global.
Em nota, a Universidade de East Anglia declarou que Phil Jones - Diretor da Unidade de Pesquisas Climáticas - pediu afastamento do cargo até o fim das investigações. A ONU disse que os processos do IPCC são robustos, abrangentes e que um grupo não consegue pôr em risco os resultados do estudo nem comprometer a credibilidade do painel. (Com informações do Jornal da Globo)

ufopa será indutoura de desenvolvimento sustentável .

UFOPA será indutora do desenvolvimento sustentável
O professor José Seixas Lourenço foi empossado como o primeiro reitor da recém criada Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOA). Currículo não lhe falta para dar o pontapé inicial a uma universidade que tem como grande missão promover o desenvolvimento sustentável de uma região historicamente carente de investimentos.
Aos 65 anos, Seixas Lourenço é Geofísico, doutor pela Universidade da Califórnia, USA; foi Secretário da Amazônia do governo federal de 1995 a1999; diretor do Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA) entre 1992 e 1995; Reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) de 1985 a 1989 e diretor do Museu Emílio Goeldi entre 1982 e 1985. Em entrevista ao Jornal Novo Estado, direto de Brasília, o reitor falou sobra a nova universidade.
Qual a importância da UFOPA para o Oeste do Estado e para a Amazônia?
Seixas Lourenço - Acreditamos que a UFOPA vai ajudar a promover o desenvolvimento regional com sustentabilidade. Contribuirá efetivamente para a redução da pobreza e das desigualdades na Amazônia, principalmente na região Oeste do Pará. Tudo isso usando um recurso inesgotável que é o conhecimento disponível e a ser desenvolvido na região.
Agora que o Projeto de Lei foi sancionado, quais serão os próximos passos para a implantação da nova universidade?
Seixas Lourenço - Vamos dar prosseguimento às ações iniciadas desde o momento da criação da Comissão de Implantação da UFOPA. Muitas providências foram tomadas, como a construção coletiva de um Projeto Acadêmico inovador que vai permitir preparar cidadãos para a sociedade, o mercado de trabalho e principalmente para a vida. Todo o material didático do Ciclo Básico em Estudos Amazônicos foi produzido com a contribuição de pesquisadores sobre a região, está praticamente pronto. Foi também iniciado o processo de licitação de obras e os preparativos para a realização de concurso público que são inúmeros, o que vai certamente promover um impacto social muito grande.
Como está o processo de contratação de pessoal?
Seixas Lourenço - A única forma de ingresso no serviço público é através de concurso público. Trabalhamos intensamente nessa questão. Isto nos possibilita publicar o Edital de Concurso público para 128 professores e 166 técnicos de nível superior e médio nos próximos dias. Todos os concursos foram aprovados no Conselho do antigo Campus da UFPA, na Câmara de Ensino e Conselho Superior de Ensino e Pesquisa da UFPA, devido ser ela a Universidade Tutora. Para que isso fosse possível foi decisivo o apoio da comunidade acadêmica do Campus da UFPA em Santarém, dos membros da Câmara de Ensino da UFPA, membros do CONSEPE, da Administração superior da UFPA e obviamente das equipes de trabalho formadas no Campus de Santarém.
E o de construção das estruturas físicas?
Seixas Lourenço - O primeiro processo de licitação de obras está em andamento. Segundo a Prefeitura da universidade tutora, cerca de 15 empresas participaram do processo. Outros editais de obras deverão ser publicados brevemente, de tal forma que no início do período letivo 2010, os espaços estejam preparados para receber os novos alunos.
A região amazônica está hoje no centro das discussões mundiais sobre o meio ambiente, mas abriga uma população de 25 milhões de pessoas que precisam ter suas necessidades atendidas. Como a UFOPA pode contribuir com a preservação da região e, ao mesmo tempo, com o desenvolvimento econômico e social?
Seixas Lourenço - A questão ambiental tem um papel importante na qualidade de vida do ser humano. No nosso entendimento, o marco regulatório da questão ambiental é relevante, mas não é suficiente para garantir uma vida digna para as pessoas. O componente que está faltando para ajudar a resolver essa equação é o conhecimento. Por isso, a UFOPA será composta por cinco institutos temáticos, com foco em temas regionais. Dará ênfase em estudos Amazônicos, visando formar cidadãos com conhecimento, habilidades e competências próprias e adequadas para uso dos recursos naturais de forma sustentável. Os egressos da UFOPA deverão está preparados para enfrentar os desafios do século XXI.
A UFOPA é uma resposta à necessidade de se ampliar o conhecimento sobre a Amazônia, com os seus numerosos cursos na área de engenharia, por exemplo?
Seixas Lourenço - O Instituto de Engenharia e Geociências é um dos Institutos da UFOPA que vai formar o Engenheiro Físico em Energia, Engenheiro Físico em Controle e Automação, Engenheiro Físico Ambiental, Geólogo, Cartógrafo e Geógrafo, Bacharelado em Sistemas de Informação e Engenharia da Computação. Todos com uma forte base em Física, Química, Matemática e informática.
Como a nova universidade poderá ampliar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, especialmente voltados para a região?
Seixas Lourenço - Recebemos da UFPA e da UFRA mais de 70 professores com doutores e mestres. Nos concursos que estão sendo realizados admitiremos preferencialmente doutores. Numa articulação nossa com o CNPq e a FAPESPA conseguimos aprovar 20 bolsas de Desenvolvimento regional científico, de fluxo contínuo, para recém doutores, com pelo menos a metade dessas bolsas ocupadas, até o presente. Da mesma forma, foram autorizadas 5 bolsas para pesquisador "sênior" que deverão ser preenchidas brevemente. Além disso, vamos criar e implantar o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) que deverá criar ambientes favoráveis à Inovação Tecnológica.
Quais as perspectivas em relação ao crescimento da universidade para os próximos anos, tanto em número de alunos, campi, professores, estrutura física?
Seixas Lourenço - O Projeto de Lei aprovado permite estimar que no prazo de 5 anos deveremos ter uma população de 14.000 pessoas no Campus Universitário. A universidade é uma instituição muito dinâmica, nunca está totalmente concluída, o que permite afirmar que o seu crescimento será contínuo tanto na quantidade, quanto na qualidade. Por exemplo, quando a UFPA foi criada, há 52 anos, tinha um número de alunos e de curso inferior ao que tem hoje a UFOPA.
Como será o processo de ingresso na UFOPA?
Seixas Lourenço - A organização do vestibular necessita ser trabalhado com bastante antecedência. Como a nova universidade não havia sido criada, os alunos que ingressarão na UFOPA em 2010 serão submetidos ao sistema de ingresso utilizado pela UFPA conforme previsto em Edital. Quanto ao ingresso na UFOPA a partir de 2011, a idéia inicial é que será através do ENEM, mas essa ainda é uma questão em discussão.