domingo, 26 de abril de 2009

o controle eletronico dos bois

Vejam o novo samba do louro doido!
A fiscalização eletrônica dos grandes frigoríficos é a novo instrumento que o governo federal vai usar para conter o desmatamento na Amazônia.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou hoje (23) que entrará em funcionamento no ano que vem um novo sistema de controle de abate de animais criados na Região Norte. O objetivo é reduzir a derrubada de árvores da Floresta Amazônica.
Stephanes disse, em entrevista coletiva concedida na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), em São Paulo, que a pecuária é a maior causa do desmatamento da floresta. Segundo ele, se o governo conseguir evitar que a carne do gado criado em áreas desmatadas ilegalmente chegue ao mercado, a derrubada de árvores tende a acabar.
Pelo novo sistema, cada animal terá uma espécie de registro com o nome da fazenda em que foi criado e o nome de outrasp propriedades por onde passou até chegar ao abate.
O governo vai cruzar, eletronicamente, os dados de georreferenciamento dessas fazendas com os dados de desmatamento na Amazônia. Se uma dessas propriedades estiver derrubando árvores ilegalmente, o abate não poderá ser realizado pelos frigoríficos.
Segundo Stephanes, o novo sistema já está sendo estruturado. Ele disse, inclusive, que o governo do Pará e os cinco maiores frigoríficos do estado, onde é abatida grande parte do gado criado na Região Norte, já concordaram em adotar o método de fiscalização.
“Não podemos mais derrubar uma árvore da Amazônia para criar gado”, afirmou Stephanes, citando ainda que o fim do desmatamento da floresta deve constar também das metas do governo para elaboração do novo Código Florestal.
Em sua visita à SRB, o ministro debateu com representantes do setor agropecuário a necessidade da criação de uma nova legislação ambiental para o país, ainda neste ano. Em sua palestra, ele afirmou que, se cumprido rigorosamente, o atual Código Florestal pode inviabilizar novos empreendimentos agrícolas e também a produção de cerca de 1 milhão de pequenos agricultores. Fonte: Agência Brasil

artigo

Canção na Plenitude
Lia Luft
Não tenho mais os olhos de meninanem corpo adolescente, e a peletranslúcida há muito se manchou.Há rugas onde havia sedas, sou uma estruturaagrandada pelos anos e o peso dos fardosbons ou ruins.(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudoo que perdi: dou-te os meus ganhos.A maturidade que consegue rirquando em outros tempos choraria,busca te agradarquando antigamente quereriaapenas ser amada.Posso dar-te muito mais do que belezae juventude agora: esses dourados anosme ensinaram a amar melhor, com mais paciênciae não menos ardor, a entender-tese precisas, a aguardar-te quando vais,a dar-te regaço de amante e colo de amiga,e sobretudo força -- que vem do aprendizado.Isso posso te dar: um mar antigo e confiávelcujas marés -- mesmo se fogem -- retornam,cujas correntes ocultas não levam destroçosmas o sonho interminável das sereias.
MERCÚRIO CONTAMINA RECÉM-NASCIDOS
Em seu acanhado consultório no hospital público Menino Jesus, em Itaituba, oeste do Pará, a mais de mil quilômetros de Belém, a médica Amélia Ayako Kamogui de Araújo, 50 anos, mantém uma rotina espartana. Ex-secretária de saúde do município, essa paranaense formada na década de 1980 pela Universidade Estadual de Londrina, pediatra, com curso de especialização de doenças tropicais concluído no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará, há mais de três anos coleta sangue do cordão umbilical das crianças recém-nascidas naquela maternidade. Os dados colhidos até agora se revelam dramáticos: em mais de 1.500 mulheres e igual número de recém-nascidos, o teor de mercúrio encontrado no sangue de mais de 95% dos bebês investigados são maiores do que o máximo tolerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nas demais amostras, também detectou-se presença de mercúrio, embora em níveis considerados aceitáveis.
MAL DE MINAMATA
O receio dos pesquisadores é que entre as populações garimpeiras e ribeirinhas do rio Tapajós, principalmente nos municípios de Itaituba e Jacareacanga, surjam casos do "mal de minamata", uma doença provocada pela ingestão de metilmercúrio que atingiu centenas de pessoas na baía de Minamata, no Japão, na década de 1950, onde crianças nasceram com má formação congênita e registraram-se mais de mil óbitos (clique aqui para saber mais).
Amélia Ayako trabalha como voluntária num ambicioso megaprojeto desenvolvido pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), centro de excelência em doenças tropicais da Amazônia, sediado em Belém. O trabalho de conclusão do curso de mestrado de Amélia Ayako, em andamento, versa sobre o tema: "Prevalência de má-formação congênita em recém-nascidos em Itaituba".
"Entre os 3.500 meninos e meninas nascidos em 2004, após a análise de ficha por ficha, constatamos crianças com níveis elevados de mercúrio no organismo", afirma Amélia Ayako. "Não encontramos, porém, nenhum paciente com quadro clínico de contaminação pela doença de minamata", tranqüiliza a médica.
O mais produtivo garimpo do país
Na investigação feita por Amélia Ayako, foi detectada uma porcentagem maior de anomalias em mulheres grávidas que vieram de áreas de garimpo.
Além do sangue do cordão umbilical, vem sendo feita também coleta da placenta e do cabelo de mulheres, crianças, ribeirinhos e garimpeiros em várias localidades às margens do rio Tapajós e afluentes para determinar o nível de contaminação por mercúrio nas populações afetadas.
Raimunda do Socorro Silva Pinheiro tem 26 anos, é maranhense, e acompanhou o marido na grande aventura de sua vida. Deixou Codó, no interior do Maranhão, em busca da fortuna nos garimpos do Tapajós, em Itaituba, onde há mais de 50 anos funciona a maior e mais produtiva reserva garimpeira do Brasil.
Cálculos do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) apontam para a utilização de mais de 800 toneladas de mercúrio nos garimpos do Tapajós, que é um dos principais afluentes do rio Amazonas.
Pouco mais de três anos depois de se embrenhar pela rodovia Transgarimpeira, que corta a reserva, em busca do lendário Eldorado, Raimunda já esqueceu os sonhos de riqueza.
A realidade, dura, se impôs. Carregando no colo o filho E.M.P.C, de três anos, a garimpeira maranhense ficou sabendo que seu menino é uma entre as mais de mil crianças investigadas pelo IEC nas maternidades de Itaituba que apresentaram, ao nascer, elevados teores de mercúrio no sangue, conforme comprovado em coleta do sangue retirado do cordão umbilical durante o parto.
"Felizmente a doutora disse que meu filho não tem sintomas da doença do mercúrio", consola-se a garimpeira, referindo-se ao mal de minamata.
Bomba de efeito retardado
Desde o ano 2000, pesquisadores do IEC, liderados pela biomédica Elizabeth Santos, atualmente diretora-geral do instituto, investigam a contaminação por mercúrio em seres humanos na região de influência do rio Tapajós.
As pesquisas realizadas no Tapajós procuram avaliar a influência da poluição ambiental gerada pelo uso do mercúrio na atividade garimpeira sobre a saúde das populações humanas expostas, usando como indicador epidemiológico a presença de mercúrio em recém-nascidos de mães residentes na área de risco.
"Os níveis de mercúrio encontrados em mães e recém-nascidos caracterizam um quadro de exposição que vem sendo observado em populações da região com teores médios acima dos limites da normalidade e em alguns casos acima do Limite de Tolerância Biológica, segundo os parâmetros internacionais", afirma a diretora do IEC.
Secretário de Meio Ambiente no governo Fernando Collor, o ambientalista gaúcho José Lutzenberguer, já falecido, alertou durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) que o uso de mercúrio nos rios da Amazônia era uma bomba de efeito retardado. Mais cedo ou mais tarde, explodiria.
A própria ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, enfrenta problemas de saúde resultantes da exposição ao mercúrio. A bomba de efeito retardado anunciada por Lutzenberguer é o principal alvo das pesquisas desenvolvidas com mercúrio na Amazônia, principalmente no rio Tapajós.
Alimentação pode esclarecer mistério
"A gente busca uma explicação para saber por que teores alterados de mercúrio no organismo não estão causando doenças", diz Elizabeth Santos, que é responsável pelas mais aprofundadas pesquisas sobre contaminação por mercúrio realizadas na Amazônia neste século.
Ela informa que os pesquisadores do IEC adotaram duas linhas de investigação: uma, rastreando a contaminação por mercúrio através da alimentação; e a outra, por genética individual.
"Precisamos saber se a alimentação da Amazônia influencia para que o mercúrio não efetive sua atividade tóxica", ressalta Elizabeth Santos, alertando para o fato de que a alimentação na Amazônia é bem mais variada que a existente na região de Minamata, no Japão, onde a doença se desenvolveu pela primeira vez.
Conhecer os teores de mercúrio e metilmercúrio em recém-nascidos de mães residentes nas áreas de risco de contaminação por mercúrio no Vale do Tapajós é parte de um trabalho que envolve outra investigação de grande relevância: ampliar o conhecimento sobre a forma de contaminação materna, que se processa através da ingestão de peixes, uma via de alcance amplo, atingindo as populações ribeirinhas, inclusive as indígenas.
A informação é considerada fundamental e até hoje continua faltando entre os inúmeros estudos desenvolvidos na região de influência do rio Tapajós e da reserva garimpeira.
"A vida pré-natal é considerada muito sensível à ação de substâncias tóxicas e as diversas ou continuadas exposições que a mãe venha a sofrer no decorrer da gestação resultam no acúmulo do produto dessas substâncias no feto e podem produzir danos da mais variada gravidade, caracterizando-se como doença congênita", explica Elizabeth Santos.
Resultados já obtidos
A diretora do IEC destaca que "todas as crianças pesquisadas nas maternidades de Itaituba apresentavam teores de mercúrio significativos". Até oito partes por milhão (PPM), os teores são considerados "normais". De 8,1 PPM a 30 PPM, são considerados "toleráveis". "Trinta PPMs é o limite de tolerância biológica admitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS)", ensina Elizabeth Santos, acrescentando que foram encontrados teores superiores a 30 PPM em adultos e crianças que, no entanto, continuavam assintomáticos (sem sintomas de doença).
Numa primeira fase, a pesquisa feita pelo IEC investigou 1.510 mulheres e igual número de recém-nascidos. As mães apresentaram média de idade de 22 anos, variando de 12 a 46 anos, e eram em sua maioria do município de Itaituba (94,2%).
"A média de mercúrio em sangue dos recém-nascidos foi de 16,68 hg/l, variando de 0,350 a 125,87 hg/l", relata Elizabeth Santos. "A correlação entre os teores de mercúrio de recém-nascidos e mães mostrou-se fortemente positiva", prossegue a cientista.
Ela continua: "O maior valor dessa pesquisa será o acompanhamento clínico e laboratorial dessas crianças ao longo do tempo, por pelo menos cinco anos, para saber se elas apresentam sinais no seu desenvolvimento que possa ser atribuído ao metal em sua forma orgânica, ou mesmo sinais e sintomas clínicos de intoxicação por mercúrio".
Outro aspecto importante da pesquisa, segundo a diretora do IEC, diz respeito ao conhecimento da dinâmica do processo de eliminação ou concentração do mercúrio nos organismos infantis durante os primeiros anos de vida. "Sabe-se que o desenvolvimento de crianças nos primeiros anos de vida possui regras próprias que não podem ser comparadas necessariamente com os processos que ocorrem num organismo adulto", ensina Elizabeth Santos.
"A partir dessa pesquisa poderemos esperar informações importantes para compreender os mecanismos que possam estar presentes e que impedem o aparecimento de sinais clínicos de intoxicação em organismos com teores elevados de mercúrio, como temos encontrado em comunidades ribeirinhas no vale do Tapajós", conclui.
Mercúrio, um problema de alcance global
O mercúrio é utilizado pelos garimpeiros para coletar o ouro, na formação do amálgama (processo de extrair ouro ou prata das minas que utiliza o mercúrio). Geralmente, a proporção é de dois quilos de mercúrio para um quilo de ouro.
O uso de mercúrio em jazidas de ouro, com a finalidade de separar o metal precioso do minério bruto, tornou-se um problema ambiental de alcance global. Isso porque o mercúrio descartado no processo contamina as águas de rios, usadas para a lavagem dos minérios. Esse metal, pesado e extremamente tóxico, é acumulado nos organismos de espécimes da fauna e da flora. Se peixes contaminados por mercúrio forem consumidos por seres humanos, há sérios riscos de desenvolvimento de uma doença que ataca o sistema nervoso, chegando, em casos extremos, a ser fatal.
Mesmo assim, o mercúrio continua sendo amplamente usado para separar ouro em garimpos e segue a poluir rios e, conseqüentemente, os mares. Ecossistemas inteiros podem estar em risco, assim como as populações humanas fixadas neles, especialmente as crianças.
As medidas de restrição do uso de mercúrio nos países do Primeiro Mundo e nas grandes corporações levaram esse problema ambiental a se concentrar em pequenos garimpos nos países mais pobres, onde a fiscalização é diluída e ineficaz. No Brasil, o Centro de Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência e Tecnologia (Cetem) apresentou propostas para desenvolvimento de pesquisas com mercúrio em três países: Brasil, Indonésia e Zimbabwe.
A proposta brasileira - fruto da experiência acumulada pelo Cetem em análise ambiental nas jazidas auríferas onde se emprega mercúrio - foi escolhida como vencedora no caso da Indonésia e do próprio Brasil.
Pesquisadores do Cetem coordenam o Projeto Mercúrio Global nos dois países tendo, como parceiras associadas para o diagnóstico de saúde, duas instituições com reconhecida experiência nesse campo: o IEC, órgão público federal vinculado à Fundação Nacional de Saúde (Funasa); e, no caso da Indonésia, o Instituto de Medicina Forense da Universidade de Munique, na Alemanha.
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Gerente Executivo do Projeto Global de M
Marcello Veiga (89.202.240.96) -10-022007 09:00:43
Li esta reportagem aqui no aeroporto de Amsterdam e acho que é preciso darmaiores informações sobre o treinamento de garimpeiros sendo conduzido pelaUNIDO e ONG-IBRAD na região do Tapajós. Acho que fazer diagnósticos ambientais ede saude é importante, mas mais importante é introduzir procedimentos queimpeçam a intoxicação descontrolada de garimpeiros e membros das comunidadesmineiras. Retorno agora da reunião geral da UNEP em Nairobi onde verificamosmais um fracasso nos acordos internacionais que tentavam reduzir o"trade" de mercurio dos paises desenvolvidos para os subdesenvolvidos.Os processos de educação de campo introduzidos pela UNIDO atraves do ProjetoGlobal de Mercurio tem alcançado 5000 garimpeiros no Tapajós mas sem um tratadomais forte a nível de comercialização do mercúrio, fica difícil vencer estabatalha que já afeta mais de 100 milhoes de pessoas neste planeta.
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o vale-tudo pelas rodovias do pac

Governo atropela o bom senso ao reduzir o prazo de licenciamento para o asfaltamento de rodovias incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), inclusive na Amazônia.
Nova regra para licenças vai beneficiar rodovias do PACMudança, a ser votada pelo Senado, dispensa aval prévio para asfaltamento e duplicação
Criticada pelo Ministério do Meio Ambiente, aceleração do licenciamento deverá atingir 40% das estradas listadas no programa federal
MARTA SALOMONDA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A mudança de regras para o licenciamento ambiental de rodovias, aprovada anteontem pela Câmara, alcançará 40% das obras do setor previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), segundo cálculo do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), subordinado ao Ministério dos Transportes.A alteração dispensa licença prévia para asfaltamento e duplicação de rodovias já abertas.Entre as obras a terem o licenciamento acelerado, estão três grandes rodovias que cruzam a Amazônia. O PAC reúne um total de 140 rodovias.O Dnit patrocinou a mudança para acelerar o licenciamento, aprovada em meio à medida provisória que trata do Fundo Soberano, sem nenhuma relação com o tema, e duramente criticada pelo ministro Carlos Minc (Meio Ambiente).O relator, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a nova regra também foi submetida previamente à Casa Civil, que coordena o PAC.A Folha teve acesso ao texto encaminhado pelo Dnit e acatado pelo relator. Ele argumenta que obras de asfaltamento e duplicação de rodovias não podem ser consideradas de "significativo" impacto ambiental, para as quais a Constituição exige expressamente estudo ambiental prévio. Segundo o Dnit, o impacto seria "no máximo, moderado".As novas regras ainda passarão por votação no Senado. Caso aprovadas, dispensarão do licenciamento prévio obras em estradas já abertas. Além disso, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) terá prazo máximo de 60 dias para autorizar o início das obras de projetos que já contam com a licença prévia.O endereço eletrônico do Ibama lista 183 processos de licenciamento de rodovias em análise. Desses, 101 ainda não receberam licença prévia.Roberto Messias Franco, presidente do Ibama, reconheceu dificuldades para cumprir o novo prazo fixado para a concessão de licenças, definido em julho passado, de aproximadamente 13 meses, menos da metade do tempo médio que o licenciamento tomava.Franco ponderou que o instituto está para contratar mais 85 analistas da área de licenciamento, já concursados, que se juntarão aos atuais 240 técnicos envolvidos no trabalho.Disse também que novos procedimentos para agilizar a concessão de licenças já estavam em estudo no órgão: "Estou muito preocupado, o empreendedor sempre quer ter a licença na mão no dia seguinte, mas queimar etapas [do licenciamento] impede o mecanismo de alerta para que efeitos negativos das obras sejam compensados".No dia da votação, o ministro Carlos Minc ainda tentou impedir a mudança de regras do licenciamento, que classificou de "um contrabando completo". No mesmo dia, em evento no Paraná, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o processo de licenciamento: "Se o Juscelino Kubitschek fosse construir Brasília hoje, não teria nem licença ambiental para construir a pista para ele descer com seu aviãozinho".
MARINA CRITICA - Ex-ministra do Meio Ambiente, a senadora Marina Silva (PT-AC) protestou na quarta contra a emenda aprovada na Câmara que reduz as exigências ambientais para obras em rodovias. Irritada com a medida, proposta pelo petista José Guimarães (CE), ela acusou a bancada governista no Congresso de participar de uma operação de desmonte da legislação ambiental. Para Marina, a mudança tem o objetivo de driblar os entraves legais ao asfaltamento da BR-319 (Manaus-Porto Velho), obra prevista no PAC e considerada por ambientalistas grave ameaça à preservação da Amazônia.
- Essa emenda vai prejudicar drasticamente a Amazônia. Estão fazendo política de terra arrasada com a legislação ambiental. Imagina o que vai acontecer quando forem discutir as mudanças no Código Florestal - alertou Marina.
Comentário

trabalho escravo

As várias denúncias publicadas nos jornais da região e em diversos blogs, de que vem ocorrendo a prática de Trabalho Escravo nos garimpos do Alto Tapajós precisam ser investigadas pelas autoridades competentes. Há denúncias de que tem gente que já morreu e gente que tem sofrido torturas pelos coronéis de barranco. Com a alta do ouro, muitos garimpos voltaram a funcionar e muita gente já se embrenhou nos garimpos, sujeitos a toda sorte. Será a volta da violência gratuita na nossa região?

professores sinalizam greve...

Técnicos, servidores e professores da rede estadual de ensino paralisaram atividades durante 24 horas e se concentraram diante do Palácio dos Despachos, na rodovia Augusto Montenegro, na manhã de ontem, para reivindicar melhorias na remuneração e nas condições de trabalho ao governo do Estado. As principais exigências são o reajuste de 30% em relação ao salário-base da categoria, atualmente fixado em R$ 430 para cada 100 horas de trabalho, e a extensão do auxílio-alimentação a todos os servidores de educação pública. O governo, no entanto, não arredou pé da decisão de reajustes que apenas adequem o salário-base ao novo salário mínimo, entre 6% e 12%, o que gerou revolta entre professores e sindicalistas. O Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) marcou uma audiência para 6 de maio, às 9 horas, na sede da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), em Belém, para dar um ultimato e exigir do Estado o cumprimento da proposta. Caso contrário, uma greve se iniciará na rede estadual de ensino em todo o Pará.A ação promovida pelo Sintepp em Belém também influenciou vários municípios do interior, como Igarapé-Açú, Barcarena e Tailândia, e faz parte de uma mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em todo o Brasil, por melhorias nas condições de trabalho de profissionais da área de educação. Por volta de 9 horas, os manifestantes começaram a se reunir na Augusto Montenegro. Eles levaram um carro som para a frente do Palácio dos Despachos, pediram a presença da governadora Ana Júlia Carepa e, uma hora depois, já haviam conseguido bloquear a pista no sentido Icoaraci-Entroncamento, o que atrapalhou o tráfego de veículos naquele trecho.Cerca de dez agentes vinculados à 8ª Zona de Policiamento (Zpol) da Polícia Militar fizeram a segurança no local, mas não houve tumultos. Os professores e funcionários concentraram esforços em convocar populares para o local, empunhando faixas com expressões, como 'Não vamos pagar pela crise' e 'Reajuste de 30% ou greve'. Eles discutiram sobre argumentos com as entidades de classe, como o Sintepp e o Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) no Pará.O argumento é de que o governo do Estado não estaria cumprindo o estabelecido para salários da categoria desde a aprovação da Lei 11.738 no Senado Federal, que prevê um piso nacional de R$ 950 por 100 horas. Considerando os reajustes de 2009, o valor, inclusive, teria subido para R$ 1.132, mas a situação no Estado está bem abaixo das expectativas.Segundo o Sintepp e vários professores que faziam o manifesto no local, um professor de 1ª a 4ª série da rede estadual tem, hoje, um salário base de R$ 433 para cada 100 horas de trabalho - ou seja, R$ 35 a menos que o próprio salário-mínimo em vigor desde fevereiro. Somados os benefícios de nível superior calculados a partir deste valor, o mesmo professor pode ganhar, no máximo, cerca de R$ 800. Já um professor que trabalha 200 horas mensais - ou seja, dois turnos letivos diários - consegue acumular R$ 866 mensais e chegar a R$ 1,2 mil ao final do mês.'Este valor é inaceitável. Nós queremos que, no mínimo, seja cumprido o reajuste de 30% garantido por lei, ou então vai ter greve. É preciso que se entenda que estamos trabalhando somente com o necessário, já que temos uma demanda histórica, reiterada pelo Dieese, de um salário de pelo menos R$ 2.077. Seria o valor digno, mas no momento entendemos a urgência das mudanças e pedimos, somente, o cumprimento da lei', explicou a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda.
REUNIÃO
Depois de montar uma comissão de doze representantes para a negociação, os manifestantes foram recebidos no Palácio dos Despachos pelo subchefe da Casa Civil Jorge Panzera, acompanhado de representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Durante a reunião, que durou cerca de uma hora e não pôde ser acompanhada pela imprensa, Panzera explicou que o governo manterá a proposta de reajustes que adequem os valores ao salário-mínimo - mais precisamente 12,03% para o nível operacional, 9,93% para o nível médio e 6% para o superior. O argumento foi o de que a crise econômica mundial impede o Estado de promover reajustes do montante exigido, de 30%. Sobre o aumento do auxílio-alimentação de R$ 100 para R$ 300, solicitado pelo Sintepp, o governo mantém a determinação de garantir o benefício igualitário para todos os servidores.Ao saber que não havia acordo, os professores e servidores decidiram começar a preparação para uma greve, cujo início se dará no próximo dia 6, caso as exigências não sejam cumpridas pelo governo. Reuniões nas escolas para explicar as razões da greve, com a presença de pais e alunos, serão organizadas durante a próxima semana.'Claro que não queríamos que isso acontecesse, até porque os alunos acabam prejudicados, mas é nossa única forma de lutar pela garantia do direito à dignidade do trabalhador em educação', disse o professor Abel Ribeiro, representantes da Conlutas. A última greve organizada na rede pública estadual de ensino durou 46 dias e começou em 27 de abril de 2008.
O Liberal

domingo, 19 de abril de 2009

oligarquia maranhense

A Sra. Roseana Sarney, após apresentar sua renúncia ao cargo de senadora da República, tomou posse hoje de manhã na Assembléia Legislativa do Maranhão no cargo de governadora do Estado. Antes ainda, recebeu o seu diploma no TRE-MA, em curta cerimônia fechada, das mãos do presidente em exercício daquela Corte Eleitoral, o Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos.
Por que o ato oficial da diplomação não foi dirigido pela presidente do tribunal, a sua tia Desembargadora Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa? Será que foi para evitar alguma manchete do tipo: "APRESENTOU A RENÚNCIA AO PAI E RECEBEU O DIPLOMA DA TIA"?
Nossos pêsames aos cidadãos do Estado vizinho.

noticias do sintepp

Data de Publicação: 17-04-2009 Na rodada de negociação entre o Sintepp e o Governo do Estado, ocorrida no último dia 16/04, o Secretário de Orçamento e Gestão do Estado, Sr. José Júlio, propôs o reajuste de 12,03% para o nível fundamental, 9,93% para o nível médio e de 6% para o nível superior, ou seja, na prática toda a nossa categoria ficará nivelada ao salário mínimo.O professor Werventon Miranda, de Nova Ipixuna, não estava mentindo, a acusação que a Governadora fez ao professor (extensiva a direção do Sintepp), de estar mentindo caiu por terra, já que agora, o governo decide realinhar o nosso piso salarial. Ana Júlia deve um pedido de desculpas ao companheiro Werventon e a toda a nossa categoria.Dia 24 de abril, vamos ao Palácio dos Despachos dizer que não aceitamos arrocho salarial!Estamos na luta por 30% de reajuste, auxílio-alimentação de R$ 300,00 e PCCR Unificado, já!
TODOS(AS) AO ATO EM FRENTE AO
PALÁCIO DOS DESPACHOS NO DIA 24/04 – ÀS 9:00 HORAS.
Amazônia é a maior floresta tropical do planeta, armazena grandes quantidades de carbono existente na vegetação, que são liberados na atmosfera com a retirada da cobertura vegetal. O Brasil é o 4º maior poluidor do clima no mundo - cerca de 75% das emissões vêm dos desmatamentos e queimadas, principalmente na região.
Um time do Greenpeace está em campo para documentar e expor o problema das queimadas e do desmatamento na Amazônia. A contribuição do Brasil para salvar o planeta dos efeitos das mudanças climáticas e preservar a biodiversidade passa por zerar o desmatamento na maior floresta tropical do planeta.















Brasilia, Brasil — Para governo, Amazônia desponta como a melhor estrada para levar Dilma à presidência
Em um ato de inaceitável oportunismo político, o plenário da Câmara aprovou ontem emenda proposta pelo deputado petista José Guimarães (CE) que dispensa de licença ambiental prévia as obras em rodovias brasileiras. A medida, que serve para acelerar as obras do PAC, foi incluída na Medida Provisória (MP) 425/2008, que tinha como propósito autorizar o governo federal a usar títulos da dívida pública para injetar recursos no Fundo Soberano do Brasil (FSB). O deputado José Guimarães é também o relator da matéria.
A medida fixa um prazo máximo de 60 dias para que a autoridade ambiental, como o Ibama, emita o licenciamento ambiental. Ao final desse prazo, a licença será automática. A emenda altera a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei No 6.938, 81), reduzindo as medidas que garantem a devida análise dos impactos ambientais e a definição de medidas mitigadoras e compensatórias em obras de infra-estrutura como essas.

“O deputado José Guimarães é o mesmo que teve um assessor flagrado com dólares escondidos na cueca. Agora, ele usa o mesmo artifício para enfiar, em uma MP de caráter econômico, um corpo estranho que acaba com a exigência de licenciamento ambiental prévio nas obras de infra-estrutura. Hoje é uma estrada. Amanhã será uma hidroelétrica?”, questiona Paulo Adário, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Pior: ao conceder automaticamente a licença depois do prazo máximo, o governo resgata um artifício usado durante a ditadura militar para legitimar seus interesses escusos – com o agravante de que a medida passa a valer pra todo mundo”.
Diversos estudos apontam que 75% do desmatamento ocorrem ao longo de estradas pavimentadas da região. Em muitos casos, como na rodovia BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), somente o anúncio do asfaltamento no restante da estrada estimulou enorme migração de fazendeiros e madeireiros, o que resultou em altas taxas de desmatamento e modificação drástica da paisagem.
Até o fim de 2010, o PAC prevê a modernização, a pavimentação e a duplicação de quase duas dezenas de estradas, ao custo de mais de R$ 8 bilhões em investimentos públicos e privados. Entre as rodovias beneficiadas está a BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), cujo asfaltamento é defendido com unhas e dentes pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, com o objetivo de pavimentar sua candidatura ao governo do estado do Amazonas em 2010.
Durante a votação, poucos deputados preocupados com os impactos ambientais dessa medida tentaram excluir da MP 425/2008 a dispensa do licenciamento, mas sem sucesso. Governistas derrubaram os dois destaques sobre o licenciamento. Ficou para esta quarta a votação de um último destaque sem relação com esses itens. Após concluída a votação, a MP 452 vai para o Senado.
Se aprovada pelo Senado, a emenda do deputado José Guimarães pode causar danos sem precedentes ao meio ambiente, em particular à Amazônia e o clima global. O Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases do efeito estufa por causa da destruição da Amazônia. Zerar o desmatamento é a principal contribuição do país na luta contra as mudanças climáticas.
No entanto, iniciativas como a emenda do deputado José Guimarães, somada a outras em tramitação no Congresso – como o Floresta Zero, a MP da Grilagem e o lobby pelas alterações do Código Florestal – colocam em cheque as metas de redução de desmatamento assumidas internacionalmente pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
“A campanha eleitoral, antecipada pelo presidente Lula para eleger a chefe da Casa Civil como sua sucessora, virou um trator que derruba tudo pela frente. A política ambiental está sendo sacrificada deliberadamente no altar da sucessão presidencial. E que a ministra Dilma não tenha dúvidas: o PAC, que poderia perfeitamente ser rebatizado de Plano de Aceleração da Catástrofe, vai abrir uma cicatriz irreparável na política ambiental brasileira e na imagem do país no exterior. E, desta vez, não haverá plástica que dê jeito”, disse Adário.

terça-feira, 14 de abril de 2009

SEDUC CONVOCA CONCURSADOS

O Diário Oficial do Estado do Pará publicou nesta segunda-feira (13) o edital de convocação de concursados da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ao cargo de professor de séries iniciais. Os convocados deverão se apresentar na avenida Gentil Bittencourt, 43, Batista Campos, de 8 às 14 horas, para tratar de assuntos acerca do concurso público. O prazo é de dez dias, contados a partir de 8 de abril de "2009.
A relação dos convocados está disponível no site da Imprensa Oficial do Estado do Pará - Ioepa

DIRIGENTE DO SINTEPP RECEBE AMEAÇA DE MORTE

Data de Publicação: 09-04-2009 O Coordenador Geral da Subsede de São Geraldo do Araguaia, Profº Elton Farias, vem recebendo ameaças de morte por telefone, além de presenciar pessoas estranhas rondando a sua residência.Coincidentemente, estas ameaças estão sendo feitas no momento em que a categoria se encontra em greve por tempo indeterminado desde o dia 06 de abril, por atrasos de salários, corte nas gratificações, e salários abaixo do mínimo nacional.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A crise financeira internacional causará, em 2009, um prejuízo superior a R$ 8 bilhões para os municípios brasileiros por causa da redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com a queda na arrecadação dos impostos. A previsão é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que lançou hoje (6) o estudo A Crise Econômica e as Finanças Municipais.
O estudo compara o valor recebido pelos municípios, em 2008, via FPM - R$ 52,8 bilhões, atualizado para março de 2009 - com o valor previsto para 2009, de R$ 50 bilhões. Segundo a entidade, se o valor for comparado aos R$ 58,2 bilhões originalmente programados na Lei Orçamentária Anual (LOA), utilizada pela maioria dos prefeitos como referência para as projeções de receita dos municípios, a queda supera R$ 8,1 bilhões, ou 16,4%.
A CNM estima que a arrecadação por meio do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), base para os cálculos do FPM, deve atingir a marca de R$ 212,8 bilhões, o que geraria um total de R$ 50 bilhões em valores brutos para o fundo.
Dois cenários foram considerados pelo estudo, e chegaram a valores muito próximos. Um com parâmetros econômicos prevendo a expansão de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009; e outro considerando a sazonalidade das receitas, pelo qual verificou que, em média, 26,2% do FPM é repassado no primeiro trimestre.
Na projeção trimestral, o FNM somou R$ 9,4 bilhões em valores líquidos - e R$ 11,8 bilhões brutos. Isso representa se comparado ao mesmo período em 2008, uma queda de 12,3%. Considerando esses valores e que o total das desonerações de IPI e IR chegarão a R$ 8,9 bilhões, o estudo concluiu que o FPM total de 2009 será de, no máximo, R$ 50 bilhões, indicando uma queda real de 5,6%. ag. Brasil
ESTADO DE GREVE: 24/04 - PARA AS SUBSEDES/REGIONAIS Data de Publicação: 09-04-2009 A Coordenação Estadual do Sintepp, orienta que as subsedes paralisem as atividades das redes Estadual e Municipais, no dia 24 de abril, reforçando a campanha salarial unificada e, na medida do possível, organizemos atos de caráter regional. Maiores informações: sintepp@sintepp.org.br ou (91) 3242-0464
Outras Notícias

ESTADO DE GREVE

Data de Publicação: 03-03-2009
O Governo Ana Júlia está repetindo a mesma postura de 2008: total desrespeito com a nossa data-base dividindo as negociações em 2 mesas – uma para discutir a questão econômica e outra para discutir a pauta social; conclusão, até agora não temos respostas claras e objetivas para a nossa pauta de reivindicações.NEGOCIAR ATÉ QUANDO?Lembramos que foi esta postura arrogante e descompromissada a responsável pela realização da greve no ano passado. A Coordenação Estadual do Sintepp já colocou na mesa de negociação que a data limite para termos respostas satisfatórias é o dia 07 de maio.ARROCHO SALARIAL NÃO!Em 1994, o nosso piso salarial valia 1.6 salários mínimos, até o momento, a proposta do governo é de manter toda a nossa categoria ganhando salário mínimo. Isto, não vai aceitar!ESTADO DE GREVE: A nossa categoria reunida em assembléia geral no dia 08/04, decidiu dar um recado claro ao Governo Ana Júlia: chega de enrolação, queremos solução! 30% de reajuste, auxilio alimentação de R$ 300, PCCR Unificado, reajuste do abono Fundeb de R$ 1,26 para R$ 1,80 a hora-aula. Convocamos a categoria para acompanhar a próxima audiência (16/04 – SEPOF-16h.), onde exigimos a presença da Secretária de Estadual de Educação: Profª Iracci Galo.Paralisação Nacional dia 24 de abril: Vamos fortalecer a nossa campanha salarial, organizando o estado de greve e participando da paralisação nacional convocada pela CNTE.Dia 07 de maio: 2ª etapa do Seminário sobre o PCCR
PROFESSORES QUEREM QUE A LEI DO PISO
SEJA RESPEITADA POR ESTADOS E MUNICÍPIOS
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os sindicatos afiliados decidiram pela greve nacional dos trabalhadores em educação da rede pública: no dia 24 de abril, os profissionais cruzam os braços por 24 horas. O objetivo é fazer com que a lei 11.738, que institui o piso salarial nacional do magistério, seja implementada nos estados e municípios conforme o texto aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula, em 2008.PARA AS SUBSEDES/REGIONAIS: A Coordenação Estadual do Sintepp, orienta que as subsedes paralisem as atividades das redes Estadual e Municipais, no dia 24 de abril, reforçando a campanha salarial unificada e, na medida do possível, organizemos atos de caráter regional.
O Ministro Mangabeira Unger, ficou estarrecido após visitar um garimpo na região do Tapajós, tudo por conta de ter ouvido de garimpeiros denúncias de trabalho escravo ao qual estão sendo submetidos, além de ameaças de morte constante.O garimpo não estava na lista para ser visitado, mas por manobra de alguém, ele acabou sendo visitado e na sua visita, ela acabou revelando um cenário de horror e de exploração de trabalhadores.Espera-se que as autoridades possam ir a fundo e verificar os garimpos do Tapajós e coibir essa prática desumana e punir os que se dão bem a custa de trabalho escravo.
posted by Dayan Serique at Sexta-feira, Abril 03, 2009 0 comments

quarta-feira, 1 de abril de 2009

OS FILHOS DE EVA

Eva tinha 20 filhos, todos nus.
um dia Deus disse a ela:
Apresenta-me teus filhos, que eu quero dar roupas para eles.
Eva apresentou 10 e escondeu 10.
Deus veio, e deu todo conforto aos que ela lhe apresentou.Os outros, porém,ficaram sem nada.
Mais tarde Deus falou:
-Eva, não me apresentaste todos os teus filhos, porque vejo alguns que estão nus!
Eva procurou uma desculpa:
Eu temia que não desse para todos!
Deus ficou irado e falou:
-Já que você fez uma diferença entre seus filhos, fique com os bem vestidos, mas aqueles que estão desprevinidos serão os meus filhos.

FOI DEUS QUEM CRIOU A DIFERENÇA ENTRE RICO E POBRE?
A JUSTIÇA DIVINA TARDA, MAS NÃO FALHA.